Quando refletimos sobre quais características tornam um indivíduo bom jurista, de plano concluímos que, entre tais características, estão um grande conhecimento das leis, decretos e medidas provisórias, um vasto repertório dos entendimentos jurisprudenciais sobre determinados assuntos jurídicos e, enfim, toda e qualquer característica vinculada à técnica jurídica.
É do senso comum sempre atrelar o bom jurista ao técnico do direito e grande conhecedor da Teoria Geral do Direito, porém, ao bom jurista também são necessárias outras características que, pela prática contemporânea do direito, foram esquecidas. O conhecimento em filosofia, história, ciência política, sociologia, antropologia, economia e etc., é tão imprescindível quanto conhecer sobre o ordenamento jurídico, e faz com que o jurista crie uma lente capaz de observar o mundo e interpretar as leis conforme a realidade exige.
O nosso blog, dentro deste cenário, busca criar um espaço amplo, livre, heterogêneo e politizado de discussão sobre o direito, abarcando a técnica jurídica e toda uma gama de conhecimentos que vão além da mera técnica, trazendo para isso debates de outras áreas das ciências humanas que se entrelaçam com o direito, bem como opiniões e comentários sobre os acontecimentos jurídicos no Brasil e no mundo.
O blog é resultado do esforço conjunto dos sócios do Freitas, Pfarrius e Taglieta Sociedade de Advogados, além de outros parceiros e amigos, contribuindo de forma coletiva para o enriquecimento do debate jurídico com questões que vão além da mera aplicação técnica associada ao jurista. O nosso Blog tem como objetivo ser uma ferramenta de fácil acesso que auxilie tanto os autores e autoras como nossos leitores e leitoras no seu processo de evolução pessoal, a fim de se tornarem juristas conscientes de sua prática e do mundo que os cerca.
Sejam bem vindos todos e todas ao nosso blog, e, caso sintam o desejo de contribuir com o debate, fiquem à vontade para oferecer sua opinião nos comentários, até porque, como disse o filósofo Karl Marx, em sua famosa 11ª tese contra Feuerbach “Os filósofos apenas interpretaram o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo.”